O esclarecimento, em comunicado, surge um dia depois de médicos do hospital terem criticado a falta de anestesistas na escala do fim de semana.

O coordenador da unidade de Cuidados Intensivos Médico-Cirúrgicos do Departamento do Tórax escreveu à diretora do Departamento a manifestar preocupação com o impacto na qualidade assistencial e na segurança dos doentes internados.

O Sindicato Independente dos Médicos também disse no sábado que ia exigir explicações à administração do CHULN sobre a falta de anestesistas na escala deste fim de semana no Hospital Pulido Valente.

O CHULN diz entender as preocupações do médico e explica depois, no comunicado, que estão no Pulido Valente, em permanência, quatro a cinco médicos para assegurar a assistência aos doentes internados nos Serviços de Pneumologia, Medicina Interna, Cirurgia Torácica e Unidade de Cuidados Intensivos Médico-Cirúrgicos.

“Estes clínicos, que incluem médicos das especialidades de Pneumologia e Medicina Interna, bem como um especialista na Unidade de Cuidados Intensivos, têm diferenciação e experiência para proporcionar a resposta atempada às situações de urgência/emergência dos doentes internados e, se necessário, serão coadjuvados por anestesiologista chamado para o efeito”, a menos de 30 minutos de distância, diz o Centro Hospitalar.

O CHULN assinala ainda que neste fim de semana estão internados no Serviço de Cirurgia Torácica 10 doentes (de uma lotação de 18 camas) e na Unidade de Cuidados Intensivos Médico-Cirúrgicos um doente (de um total de 4 camas).

A ocupação, em paralelo com a presença no Hospital Pulido Valente de “profissionais médicos experientes”, assim como a “disponibilidade em prevenção de um especialista em Anestesiologia”, garante a capacidade de resposta no caso de uma ocorrência imprevista, assegura o CHULN.

O CHULN esclarece ainda que as necessidades no fim de semana são distintas da realidade nos dias úteis, quando está sempre presente um anestesiologista.

As necessidades clínicas da semana “não se colocam ao fim de semana, pois durante este período não ocorre atividade cirúrgica que requeira a permanência de anestesiologista”, frisa o CHULN, que vinca que “nenhuma decisão põe ou porá em causa a segurança dos doentes”.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.