De acordo com o estabelecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), vários dos 15.767 centros habilitados para esse processo abriram no horário previsto, enquanto se aguarda o primeiro relatório das autoridades eleitorais para saber a percentagem de abertura alcançada, bem como os primeiros incidentes.
Os venezuelanos escolhem hoje entre reeleger o Presidente, Nicolás Maduro, ou votar contra o herdeiro do chavismo, que nas sondagens tem estado atrás da oposição, encabeçada pelo diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia, da Mesa Unitária Democrática.
Em ambiente de crise económica e social, a campanha eleitoral decorreu em clima de “tudo ou nada”, com Maduro a ameaçar um “banho de sangue” e uma guerra civil caso não consiga um terceiro mandato de seis anos e a oposição a prometer lutar “até ao fim”.
A escolha de cerca de 21 dos 30 milhões de venezuelanos será repartida por 10 candidatos, mas o resultado deverá decidir-se entre Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, que sucedeu no poder ao antigo líder Hugo Chavez, e o diplomata reformado Urrutia, que substituiu a candidata María Corina Machado, que o regime impediu de se candidatar.
Num país com uma comunidade de portugueses e lusodescendentes significativa, a população vive com baixos rendimentos, carestia e insuficiência de serviços básicos, com sistemas de saúde e educação degradados.
Uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, onde estava integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ficou primeiro retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa do país no sábado. Outras delegações internacionais também foram impedidas de entrar na Venezuela.
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