“A esta hora [22:45] o incêndio que deflagrou em Argozelo está estabilizado, mas ainda temos vários pontos quentes e alguns focos dispersos que vão obrigar a trabalhos de consolidação ao longo da noite”, afirmou João Noel Afonso.
O incêndio que deflagrou ao final da manhã em Argozelo, no concelho de Vimioso, ao final da tarde tinha duas frente ativas que chegaram a preocupar os bombeiros, nomeadamente uma que se dirigia em direção à aldeia de Vale de Pena, estando praticamente “dominada” a essa hora.
João Noel Afonso disse ainda esperar pela ação dos meios aéreos ao romper do dia de sexta-feira, justificando que são importantes para chamada a consolidação dos muitos hectares de terrenos ardidos e de difícil acesso, onde o fogo já foi controlado.
“Os meios aéreos são sempre necessários, mesmo não havendo frente de fogo ativas e são importantes para a consolidação dos pontos quentes que ainda se fazem sentir no perímetro do incêndio”, vincou o comandante sub-regional transmontano.
No combate às chamas em Argozelo, estiveram também empenhados meios espanhóis, com um dispositivo composto por meia centena de operacionais, nove meios aéreos, quatro veículos e quatro máquinas de rasto.
No terreno estão ainda a trabalhar máquinas de rasto para abrir corta-fogos e controlar as chamas bombeiros apeados ou apoio de veículos de combate a incêndios florestais.
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