O Universities Portugal é um projeto de promoção internacional das 16 instituições de ensino superior membros do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).
O estudo que inclui estes dados é apresentado na segunda conferência de internacionalização dedicada ao tema “Será o nosso Ensino Superior inclusivo?”, que decorre até sexta-feira na Universidade do Minho.
“Ao longo da última década têm sido cada vez mais os estudantes estrangeiros que escolhem fazer a sua formação superior em Portugal e, no último ano letivo, registou-se o número mais alto de sempre de alunos internacionais inscritos nas universidades e politécnicos portugueses”, refere num comunicado.
Segundo a nota, no ano letivo de 2021/2022, Portugal teve 69.965 estudantes estrangeiros inscritos em todo o país, mais 18,7% do que no anterior (58.960). Daquele total 41.472 estão integrados nas 16 instituições membros do CRUP.
A maioria dos estudantes internacionais está inscrita no ensino superior público e, no caso dos membros do Universities Portugal, “as Universidades de Lisboa e do Porto lideram as preferências dos alunos estrangeiros (8.570 e 6.042, respetivamente)”.
Em relação às áreas de formação, as mais escolhidas são a de gestão e administração (8.144), direito (4.213) ou eletrónica e automação (3.031).
De acordo com os dados do Universities Portugal, em termos de nacionalidade dos estudantes “o Brasil continua a ser o país emissor de mais estudantes no país (18.859), seguindo-se a Guiné-Bissau (6.478), Cabo Verde (5.694) e Angola (4.702”).
Além da inclusão, a conferência permitirá analisar o impacto económico e sociocultural da mobilidade de estudantes internacionais.
“O Universities Portugal tem investido em feiras de oferta educativa e em missões de prospeção para aumentar a visibilidade das instituições portuguesas no estrangeiro, de forma a atrair mais estudantes. À semelhança deste ano, em 2023, o foco de promoção continuará nos países da América Latina que têm demonstrado bons resultados e recetividade aos programas internacionais, com destaque para a Bolívia, o Chile, a Costa Rica, o Equador e o Peru”, indica o comunicado.
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