António Costa falava aos jornalistas à entrada para a reunião da Comissão Nacional do PS, depois de questionado sobre o futuro da CGD.

De acordo com o primeiro-ministro, relativamente à CGD, "o Governo representa o acionista, que é o Estado, e deve preocupar-se com o essencial".

"O essencial tem a ver com um banco, que é o mais importante do nosso sistema financeiro, que estava numa situação de risco e que tem hoje um programa de capitalização aprovado pelas autoridades da União Europeia. Conseguiu-se garantir que a CGD pode continuar a ser 100 por cento público e que tal não será considerado ajuda de Estado. Essa é a vitória mais importante e essencial", sustentou o líder socialista.

Neste ponto, António Costa elogiou inclusivamente o trabalho "articulado entre a administração da CGD, em particular o seu presidente [António Domingues], e o Governo".

"O acionista Estado tem de preocupar-se em garantir que a CGD será o que tem de ser: O grande fator de estabilidade do sistema financeiro, a garantia das poupanças das famílias portuguesas e um banco ao serviço da economia. Temos uma administração, um programa de recapitalização aprovado pelas instituições europeias - isto é o essencial", acrescentou.