"As declarações proferidas, para além de falsas e injuriosas, refletem a postura de quem as proferiu e representa uma organização que colaborou com a ‘troika’, o Governo do PSD-CDS e o patronato na pilhagem dos salários, pensões e direitos aos trabalhadores, reformados e pensionistas", afirmou a intersindical numa nota de imprensa.
Carlos Silva participou na terça-feira num jantar-conferência na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide (Portalegre), onde apontou PSD, PS e CDS como “partidos charneira da democracia”, que “apoiam, mas não dominam o movimento sindical”.
O sindicalista e dirigente do PS referiu que “há um partido que domina e determina a ação da sua central sindical, que é a CGTP”.
No comunicado que emitiu a propósito destas declarações, a CGTP-IN assegura que "continuará empenhada, como sempre e desde a sua fundação, em plena ditadura fascista (1970), em defender os direitos dos trabalhadores, a denunciar os conteúdos negativos de acordos feitos, designadamente, do celebrado recentemente entre o Governo, as confederações patronais e a UGT, e a lutar por melhores condições de vida e de trabalho para todos os trabalhadores, independentemente da sua filiação sindical".
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