O fogo, que arde com intensidade, mantém duas frentes ativas no concelho de Arganil, progredindo uma delas “no sentido da Mata da Margaraça e pondo em risco Sardoal e Parrozelos”, salientou Ricardo Alves, que falava à agência Lusa pelas 12:30 de hoje.
As duas povoações, nas freguesias de Benfeita e de Moura da Serra, respetivamente, situam-se na Área Protegida do Açor, serra que integra a Mata da Margaraça.
A outra frente do fogo naquele concelho, igualmente intensa, progride no sentido de Cepos, mas sem ameaçar aldeias ou habitações, adiantou o autarca, salientando que, “durante a noite, a situação se complicou” bastante.
A cerca de meia centena de pessoas que no sábado, no município de Arganil, foram deslocadas das suas habitações, tendo sido acolhidas numa instituição de Cepos, já “regressaram todas às suas casas” e “estão em segurança”, acrescentou Ricardo Alves.
O fogo, que teve início pelas 23:20 de sexta-feira, em povoamento florestal próximo de Castanheiro, localidade da freguesia de Fajão e Vidual, no município de Pampilhosa da Serra, e alastrou ao concelho de Arganil, estava pelas 12:45 de hoje a ser combatido por cerca de 600 operacionais, apoiados por perto de 180 veículos e três meios aéreos, dois dos quais pesados, de acordo com a página da Proteção Civil na internet.
Naquela altura, o incêndio que mantinha ativas um total de seis frentes (quatro em território do concelho de Pampilhosa da Serra) obrigou à interrupção do trânsito na Estrada Nacional 344, no lanço compreendido entre Castanheira e Cepos, e na estrada municipal 508, entre Parroszelos e Selada de Eiras, ambas no município de Arganil.
Comentários