“Estamos especialmente chocados com os incêndios horríveis na Amazónia. Na cimeira temos de ver como podemos ajudar e o objetivo deve ser que saia uma mensagem de que é preciso fazer tudo para que a floresta tropical deixe de arder”, disse Merkel.
Merkel acrescentou que o Presidente francês, Emamanuel Mácron, tem razão ao colocar o tema na agenda.
“A nossa casa está em chamas e não podemos permanecer calados”, disse a chanceler.
Por outro lado, Merkel destacou a importância que tem o G7 como fórum de diálogo internacional.
“É melhor falar com os outros do que dos outros e para isso o G7 oferece uma possibilidade extraordinária”, disse Merkel, que também se referiu a outras matérias colocadas pela presidência francesa, como a redução da desigualdade global e em particular entre homens e mulheres.
Na quinta-feira o Presidente francês, Emmanuel Mácron, referiu na rede social Twitter os fogos que devastam a maior floresta tropical do planeta, falando de “crise internacional” e pedindo aos países industrializados do G7 “para falarem desta emergência”.
O porta-voz de Ângela Merkel disse na sexta-feira que os incêndios na Amazónia constituem uma “situação de emergência aguda” que deve ser discutida na cimeira do G7 este fim de semana.
“A chanceler está convencida” de que a questão “deve integrar a agenda dos países do G7 quando eles se reunirem este fim de semana” em Biarritz, em França, declarou Steffen Seibert, porta-voz da chefe do Governo alemão, numa conferência de imprensa em Berlim.
“A chanceler apoia completamente o Presidente francês” neste assunto, adiantou.
A cimeira do G7 junta as grandes potências industriais do mundo.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, recebe em Biarritz, no sudoeste do país, os dirigentes dos Estados Unidos, Donald Trump, Reino Unido, Boris Johnson, Alemanha, Angela Merkel, Itália, Giuseppe Conte, Canadá, Justin Trudeau, e Japão, Shinzo Abe.
Em Biarritz vão também estar o Presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, e vários chefes de Estado e de governo convidados pela Presidência francesa, entre os quais o indiano Narendra Modi, o egípcio Abdel Fattah al-Sisi, o chileno Sebastian Piñera, o ruandês Paul Kagame ou o senegalês Macky Sall.
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