A informação foi confirmada à agência Lusa por José Gouveia, um dos manifestantes que também está a fazer greve de fome, que disse que Ljubomir tinha sido transportado para uma unidade hospitalar ao início da noite.
O manifestante disse que em causa estavam “os níveis de açúcar no sangue”, não só de Ljubomir, mas também das restantes pessoas que estão a participar neste protesto.
Questionada pela Lusa, fonte do INEM confirmou a equipa acionada “de forma preventiva” para “avaliar a eventual necessidade de cuidados psicológicos manifestantes” detetou “um manifestante com sinais e sintomas que mereciam avaliação médica urgente”.
Foram “mobilizadas uma ambulância e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) para avaliação, assistência e transporte a unidade hospitalar”, prosseguiu a mesma fonte, acrescentado que o manifestante foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Contudo, a fonte não confirmou a identidade da pessoa transportada.
O grupo é composto por oito homens e uma mulher e está a fazer greve de fome há seis dias.
O grupo está acampado, numas instalações improvisadas com tendas e aquecedores, em greve de fome até que o Governo os receba para encontrarem soluções para os seus negócios, que dizem estar a ir à ruína.
O Governo anunciou, na semana passada, as medidas de contenção da pandemia da covid-19 para o novo período de estado de emergência: nas vésperas dos feriados, o comércio encerra a partir das 15:00 em 127 concelhos do continente classificados como de risco “extremamente elevado” e “muito elevado” e mantêm-se os horários de encerramento do comércio às 22:00 e dos restaurantes e equipamentos culturais às 22:30 nestes concelhos e em mais outros 86 considerados de “risco elevado”.
No dia 14 deste mês, o ministro da Economia disse que o apoio excecional aos restaurantes dos concelhos abrangidos pelo estado de emergência para os compensar pela receita perdida nestes dois fins de semana acenderá a 25 milhões de euros e será pago em dezembro.
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