Um total de 3 360 pessoas foram registadas em abril, contra 26 971 em março, segundo a OIM. Esta "queda é resultado de vários fatores, incluindo o acordo entre a UE e a Turquia e os controlos mais rígidos nas fronteiras" postos em andamento pela Macedónia, considerou esta sexta-feira a Frontex, a agência europeia encarregada das fronteiras externas da UE, em comunicado.
A Frontex, que por sua vez estima em 90% a queda de chegadas à Grécia em abril, também salienta que os sírios continuam a ser os mais numerosos entre os que entram na Grécia, à frente dos paquistaneses, afegãos e iraquianos.
Em 2015, mais de um milhão de migrantes e refugiados chegaram à União Europeia, na maioria sírios que entraram pela Grécia. Para deter este fluxo, Bruxelas e Ancara chegaram a um acordo que prevê o envio para a Turquia de qualquer migrante que tenha chegado à Grécia depois de 20 de março e que não tenha solicitado asilo, ou cujo pedido tenha sido negado.
O número de migrantes e de solicitantes de asilo que desembarcaram em Itália em abril superou o número de chegadas à Grécia, pela primeira vez desde junho de 2015, informaram esta sexta-feira a ONU e a Frontex. "Pela primeira vez, no mês passado ocorreram mais chegadas a Itália do que à Grécia", declarou à imprensa um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), William Spindler. Segundo a OIM, em abril chegaram a Itália 9 149 pessoas e à Grécia 3 360. Um total de 1 000 pessoas, incluindo crianças desacompanhadas, foram resgatadas na quinta-feira em frente à costa de Itália, indicou o ACNUR.
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