O porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong, explicou que a investigação ‘antidumping’ – produção abaixo do custo de produção - contra estes produtos “seguiu-se a um pedido formal da indústria nacional” e reflete o esforço do país “para preservar a ordem no comércio externo e garantir uma concorrência leal”.
Esta quinta-feira, entram em vigor, a título provisório, as taxas alfandegárias adicionais que a Comissão Europeia (CE) anunciou sobre as importações de veículos elétricos chineses.
Nas últimas semanas, Pequim aumentou a pressão com uma investigação sobre a carne de porco oriunda da Europa e com a imposição de taxas adicionais sobre veículos de grande porte ou investigações ‘antidumping’ sobre os produtos lácteos.
O porta-voz explicou que, de acordo com os procedimentos ‘antidumping’ da China, as partes interessadas tinham um período de 20 dias a partir do anúncio da investigação, feito em 17 de junho, para se “registarem e participarem” na mesma.
O inquérito prosseguirá “através da recolha de amostras e da realização de inquéritos”, acrescentou.
“A autoridade responsável pelo inquérito respeitará estritamente as regras da OMC e a legislação nacional para proteger efetivamente os direitos e interesses legítimos das partes interessadas”, afirmou o porta-voz.
Segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Portugal exportou um total de seis milhões de euros em carne de porco para a China no ano passado.
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