Trata-se da segunda vez que a Comissão de Saúde da China não regista novos casos diários, desde que o país reconheceu a epidemia, em janeiro passado.
No dia anterior, as autoridades tinham registado dois casos oriundos do exterior, em Xangai, a “capital” financeira da China, e na província de Fujian, no leste do país.
As autoridades de saúde chinesas informaram ainda que, nas últimas 24 horas, três pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas fixou-se em 70, incluindo quatro em estado considerado grave.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da epidemia, a China registou 82.995 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.281 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 744.228 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, 5.591 das quais permanecem sob observação.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 355 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,6 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 153 mil, contra mais de 175 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
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