Segundo o South China Morning Post, Xi reúne na sexta-feira com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o representante do Comércio, Robert Lighthizer.
A informação não foi ainda confirmada por fontes oficiais.
Mnuchin e Lighthizer reúnem nos dias 14 e 15 com o vice-primeiro-ministro chinês Liu He.
Este será o terceiro frente-a-frente desde que, no início de dezembro, Xi Jinping e o homólogo norte-americano, Donald Trump, concordaram uma trégua de 90 dias, para encontrar uma solução para a guerra comercial que espoletou entre os dois países, no verão passado.
Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um e, caso não haja um acordo até ao fim do período de trégua, que termina em 01 de março, Trump ameaça aumentar ainda mais as taxas sobre importações oriundas da China.
No entanto, na terça-feira, Trump afirmou que poderá dar à China mais tempo “caso estejamos perto de um acordo, um acordo real”.
Segundo o SCMP, Liu vai convidar os representantes de Washington para um banquete num restaurante em Pequim, num gesto de “boa vontade”.
Trump quer que a China ponha fim a subsídios estatais para certas indústrias estratégicas, à medida que a liderança chinesa tenta transformar as firmas do país em importantes atores em atividades de alto valor agregado, como inteligência artificial ou robótica, ameaçando o domínio norte-americano naquelas áreas.
Washington quer também mais acesso ao mercado, melhor proteção da propriedade intelectual e o fim da ciberespionagem sobre segredos comerciais de firmas norte-americanas.
Mas o Partido Comunista Chinês está relutante em abdicar dos seus planos, que considera cruciais para elevar o estatuto global do país.
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