O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) atualizou e agravou ontem os avisos meteorológicos para os próximos dias, colocando os distritos de Braga, Aveiro, Viana do Castelo, Vila Real, Porto e Viseu sob aviso laranja entre sexta-feira e sábado, devido à chuva forte.
Assim, espera-se para a região norte e centro "céu muito nublado ou encoberto" e "chuva, por vezes forte e persistente, diminuindo temporariamente de intensidade e frequência durante a manhã e a tarde". Há ainda previsão de "possibilidade de ocorrência de trovoada a partir da tarde".
Para o sul também são esperados "períodos de chuva, podendo ser por vezes forte até ao fim da manhã e para o fim do dia", com previsão de "vento fraco a moderado (até 30 km/h) de sudoeste, tornando-se moderado a forte (30 a 40 km/h) na faixa costeira a partir do fim da tarde, com rajadas até 65 km/h".
Na zona da grande Lisboa esperam-se "períodos de chuva, por vezes forte até ao início da manhã e a partir do fim da tarde", bem como "vento fraco a moderado (até 30 km/h) de sudoeste, tornando-se moderado a forte (30 a 40 km/h) a partir do fim da tarde, com rajadas até 65 km/h".
No grande Porto, há previsão de "chuva, por vezes forte e persistente, diminuindo temporariamente de intensidade e frequência durante a manhã e a tarde. O vento vai ser "fraco a moderado (até 30 km/h) de sudoeste, tornando-se moderado a forte (30 a 45 km/h) a partir do fim da tarde com rajadas até 70 km/h".
Para todo o território continental é esperada a subida da temperatura mínima (varia entre os 11ºC em Bragança e os 19ºC em Santarém, Lisboa, Sines, Sagres e Faro) e a descida da temperatura máxima (entre os 16ºC, na Guarda, e os 22ºC Faro, Setúbal, Santarém e Braga).
O alerta da Proteção Civil
De recordar também que a Proteção Civil emitiu no dia de ontem um aviso à população para condições meteorológicas adversas, devido a previsões de chuva intensa até segunda-feira, com possibilidade de inundações em meio urbano.
Piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água, inundações em locais historicamente vulneráveis e danos em estruturas montadas ou suspensas, bem como a possibilidade de queda de ramos ou árvores, são algumas das consequências habituais neste quadro, para as quais alertou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em comunicado.
O alerta é extensivo a “possíveis acidentes na orla costeira”.
Recomenda-se aos condutores que adotem uma condução defensiva. De igual modo, deve ser evitado o atravessamento de zonas inundadas “para precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas”.
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto a zonas arborizadas ou de costa são outros conselhos da Autoridade.
Em zonas rurais vulneráveis a alagamentos e inundações devem ser retiradas as máquinas agrícolas e os animais para lugar seguro.
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