Na quinta-feira, a estação televisiva tinha adiantando que a chuva torrencial que caiu esta semana na província de Hamgyong Sul inundou centenas de hectares de terras cultivadas e destruiu várias pontes, mostrando imagens de casas submersas até aos telhados, uma ponte partida e cheia de lama e rios a transbordar.
A televisão não avançou a existência de nenhuma vítima, mas avisou que as zonas costeiras do nordeste vão continuar a registar fortes chuvas nos próximos dias.
As chuvas de verão na Coreia do Norte costumam causar sérios danos aos setores agrícola e outros devido à drenagem deficiente que existe no país, à desflorestação e a infraestrutura degradadas.
O desastre do clima surge este ano numa altura em que há preocupações crescentes com a segurança alimentar da Coreia do Norte, embora grupos externos de vigilância não tenham detetado indícios de desnutrição geral ou agitação social.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse, em junho, que a situação alimentar do seu país estava a tornar-se “tensa”, sendo que, anteriormente, já tinha admitido que o país estava a enfrentar a “pior crise de sempre” devido à pandemia da covid-19, às sanções impostas pelos Estados Unidos e às consequências de fortes inundações e de um intenso tornado que devastaram o país no ano passado.
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