Em comunicado enviado esta quinta-feira, 29 de março, às redações, a Autoridade Nacional de Proteção Civil prevê para as próximas 48 horas um agravamento da agitação marítima, com ondulação de noroeste de 4 a 5 metros na costa ocidental até às 12h00 de sábado. A Norte do Cabo Raso, prevê-se uma ondulação de 5 a 7 metros de altura, podendo atingir os 10 metros de altura máxima, com início às 15 horas de sexta-feira até às 06h00 de sábado.

Conte ainda com períodos de chuva, por vezes forte, nas regiões Norte e Centro na sexta-feira, 30 de março, existindo a possibilidade de ocorrência de trovoada e queda de granizo.

O vento irá soprar moderado a forte, com rajadas entre os 50 km/h e os 90 km/h.

Irá ainda nevar acima dos 600/800 metros de altitude, subindo gradualmente a cota para os 1200 metros nos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Vila Real, Guarda, Braga, Castelo Branco e Viseu, até às 06h00 de sábado, 31 de março.

Face a estas previsões, a Proteção Civil alerta para o piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água, gelo e neve; para a possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, de inundações em zonas vulneráveis, ou para eventuais dados em estruturas montadas ou suspensas. De referir ainda a possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude do vento forte e possíveis acidentes na orla costeira.

Para evitar minimizar eventuais danos humanos e materiais, a Proteção Civil recomenda:

- A desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais;

- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;

- Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas;

- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes ou placards;

- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, e na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis;

- Não praticar atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

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