“Tratou-se de um ataque informático global, não foram sentidos ou reportados quaisquer impactos no âmbito da segurança da operação [Fátima 2017] e as autoridades nacionais competentes estão a acompanhar toda a situação em estreita comunicação e articulação com as autoridades internacionais”, disse Helena Fazenda na conferência de imprensa de balanço da Operação de Segurança Fátima 2017.
Helena Fazenda não se alongou em explicações sobre a questão dos ciberataques, referindo apenas que a matéria está a ser tratada “em articulação entre autoridades nacionais e internacionais”.
A multinacional de serviços tecnológicos Claranet alertou hoje para a possibilidade de novos ciberataques e aconselhou os utilizadores a terem os sistemas atualizados, não abrir anexos desconhecidos e desligar da energia todo o equipamento suspeito de estar infetado.
Numa informação enviada à agência Lusa, a Claranet sublinha que desde a descoberta do ciberataque, na passada sexta-feira, “têm surgido diversas variantes, com algumas características e comportamentos modificados, o que tem tornado mais complexa a contenção do ‘surto’”.
Este ciberataque já afetou 150 países e 200 mil sistemas informáticos.
A Europol já reconheceu que o ciberataque lançado na sexta-feira contra vários países e organizações foi de "um nível sem precedentes" e vai exigir “uma investigação internacional complexa para identificar os culpados".
O ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia mas também a banca.
A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.
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