José Manuel Villegas, que falava na sede do partido, disse que, seja qual for o resultado do Cidadãos, os deputados que forem eleitos “vão estar à disposição para pôr Espanha em marcha” e “solucionar o bloqueio político” no país.

Sobre a participação eleitoral, afirmou que é pior do que a das legislativas de abril, devido ao “cansaço” dos eleitores causado pelo “fracasso” do primeiro-ministro em funções, Pedro Sánchez, que “não formou Governo” e propiciou “uma legislatura falhada”.

De acordo com diversas sondagens, o Cidadãos (direita liberal) pode eleger entre 11 e 16 deputados, contra os 57 obtidos nas eleições de 28 de abril.

A confirmarem-se as projeções, o Cidadãos cai da terceira força política mais votada para a quinta, devido à subida do Vox (extrema-direita), que, segundo as sondagens, passa do quinto para o terceiro partido mais votado.

Os espanhóis voltaram hoje às urnas para eleger 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais.

As eleições foram convocadas em setembro pelo Rei de Espanha, depois de constatar que o primeiro-ministro socialista em funções, Pedro Sánchez, não conseguiu reunir os apoios suficientes para voltar a ser investido no lugar na sequência das eleições de 28 de abril.

Nas eleições anteriores, os socialistas do PSOE tiveram 28,7% dos votos, seguidos pelo PP com 16,7%, o Cidadãos com 15,9%, o Unidas Podemos com 14,3% e o Vox com 10,3%.

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