A V Cimeira Luso-Argelina começa por volta das 11:00, nos Restauradores, com um encontro a sós entre os primeiros-ministros de Portugal e da Argélia, seguindo-se uma reunião plenária entre os dois governos, a assinatura de acordos e uma conferência de imprensa.

Fonte do Governo português considerou a Argélia um "país estratégico" para a política externa nacional, sobretudo pela sua proximidade geográfica e pelas "potencialidades" em termos de cooperação económica.

"Atualmente, operam no mercado argelino cerca de 90 empresas nacionais e mais de quatro centenas exportam bens e serviços para este país do Magreb", justificou.

No final da cimeira, segundo o executivo de Lisboa, está previsto que sejam assinados acordos sobre transporte aéreo, formação turística, formação e ensino profissional, saúde, proteção social, cultura, juventude e desporto, formação turística, geologia e minas, assim como um memorando para a promoção da língua portuguesa.

No plano político, tal como em anteriores cimeiras, os governos de Lisboa e de Argel deverão analisar questões como a segurança no Mediterrâneo, combate à criminalidade e terrorismo e cooperação energética.

Além de António Costa, a delegação do Governo português na cimeira será constituída pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

Estarão ainda presentes o secretário Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, assim como os presidentes da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), Luís Castro Henriques, e do Instituto Camões, Luís Faro Ramos.

Já o Governo argelino, além do primeiro-ministro, far-se-á representar pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Abdelkader Messahel, do Interior, Nouredine Bedoui, e das Obras Públicas e dos Transportes, Abdelghani Zaalane.

A última Cimeira Luso-Argelina realizou-se em 2015 em Argel.