Para hoje, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê uma ligeira baixa das temperaturas no litoral e também no Interior, com as previsões a apontarem para os 41º Célsius em Bragança, em Castelo Branco e em Évora, dois a três graus abaixo dos últimos dias.

Em Santarém e Beja os termómetros chegam aos 39 graus e em Lisboa e Setúbal rondarão os 34º Célsius. Em Aveiro Porto e Viana do Castelo, as máximas vão oscilar entre os 27/28 graus. Mais a Sul, em Sines, Sabres, Sagres e Faro as máximas serão de 29, 30 e 31 graus, respetivamente.

Apesar da baixa nos termómetros, a situação de emergência, que deveria terminar hoje, foi prolongada até, pelo menos, domingo.

Depois de 16 dos 18 distritos de Portugal continental terem estado em alerta vermelho na quarta-feira, hoje estarão apenas cinco distritos - Bragança, Vila Real, Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Amanhã a previsão aponta para que apenas Bragança se mantenha em alerta vermelho.

A previsão do IPMA aponta para uma "continuação de tempo quente, em especial no interior, com períodos de céu muito nublado". Há "possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada no interior, em especial durante a tarde".

O vento vai soprar fraco a moderado (até 30 km/h), com rajadas que podem chegar aos 40 km/h nas terras altas.

Conte ainda com "descida de temperatura no litoral, em especial da máxima", e a "possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal na faixa costeira".

Na quinta-feira, até às 19:30, registaram-se 165 incêndios em Portugal continental.

Às 04:55, no “site” da Proteção Civil havia registo de um total de 39 incêndios - nove em curso, cinco em resolução e 25 em fase de conclusão. Estes fogos estão a ser combatidos por cerca de 2.500 operacionais, apoiados por mais de 700 veículos.

Desde o dia 07 de julho até às 19:30 de quinta-feira, registaram-se 184 feridos, quatro deles com ferimentos graves.

Portugal continental está em situação de contingência até às 23:59 de domingo devido às previsões meteorológicas, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que ultrapassaram os 45º em algumas partes do país.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.