De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde, que fazia um ponto de situação por volta das 19:30, o apartamento onde se deu a explosão ficou sem condições de habitabilidade e, além dos dois feridos graves - um homem de 71 anos foi transportado para o Hospital São Francisco Xavier e uma mulher de 70 anos transportada para o Hospital de Santa Maria, ambos em Lisboa - mais três pessoas ficaram desalojadas.

Na casa viviam cinco pessoas, todas da mesma família, que de acordo com Mário Conde não necessitaram do apoio da Proteção Civil Municipal para serem realojadas.

A terceira vítima grave, um homem de 40 anos, que estaria a “tentar ajudar os idosos” na altura da explosão, foi transportado de helicóptero para os Hospitais da Universidade de Coimbra.

O comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora confirmou ainda à agência Lusa que, de acordo com a avaliação feita no local, as restantes habitações do prédio reúnem todas as condições de segurança tendo, cerca das 19:00, os moradores recebido autorização para voltar a casa.

De acordo com o INEM, alerta para a explosão foi dado às 16:31 e para o local foram mobilizadas três Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), dos hospitais de Loures, Santa Maria e Amadora.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa, no local da explosão estiveram nove veículos apoiados por 21 operacionais, do INEM, Bombeiros Voluntários da Amadora, Polícia de Segurança Pública (PSP) e Proteção Civil da Amadora.