O Manifesto dos 50 foi conhecido no início de maio, com um grupo de 50 personalidades a assinarem o documento em defesa de um “sobressalto cívico” que acabe com a “preocupante inércia” dos agentes políticos relativamente à reforma da Justiça, num apelo ao Presidente da República, Governo e parlamento.
Este novo manifesto, agora de 50 jovens, é encabeçado pelo presidente do Conselho Nacional de Juventude André Cardoso e subscrito na sua maioria por advogados, ex-deputados, académicos, autarcas, estudantes e membros de associações.
No documento, os jovens consideram ser fundamental apoiar ativamente o repto do documento anterior, “reconhecendo, por um lado, a relevância do Manifesto dos 50 e a ousadia dos seus subscritores e, por outro lado, apoiando e dando continuidade a uma ampla discussão e uma forte sensibilização dos atuais dirigentes partidários, para que, de uma vez por todas, se reforme e aperfeiçoe a Justiça portuguesa”.
“No mesmo espírito ousado e de recusa em ficar embebidos da inércia que tem marcado os últimos anos relativamente à Justiça, vimos de forma interessada apoiar o chamado Manifesto dos 50 e relevar uma série de aspetos que uma autêntica reforma da Justiça deve tratar, com impacto no futuro do nosso país e, por conseguinte, na vida futura dos jovens em Portugal”, escrevem.
Os subscritores afirmam que também para os jovens “a justiça é um pilar fundamental do Estado de Direito Democrático, sendo um elemento-chave para uma cidadania plena e para a própria competitividade do país”, sendo “indiscutível que o sistema de justiça assume uma extrema importância no âmbito do funcionamento de qualquer regime democrático, nomeadamente para o seu desenvolvimento e para a sua consolidação política, económica e social”.
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