A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) marcou uma greve parcial por “falta de condições de trabalho na área operacional dos maquinistas”, que decorreu entre as 05:00 e as 10:00, pelo que a circulação de composições foi retomada apenas às 10:30.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa já tinham realizado uma greve parcial (05:00-09:00) nos dias 11 e 18 de março, alegando a "falta de condições de trabalho na área operacional dos maquinistas" e a paralisação de hoje assenta nos mesmos pressupostos, segundo a sindicalista Anabela Carvalheira, da FECTRANS.

"É a continuação da luta anterior. Portanto, tem a ver com as condições de trabalho da área operacional dos maquinistas e das chefias do posto de comando central. Infelizmente, ainda não se conseguiu chegar a acordo, o que motiva a continuação da luta", justificou, acrescentando que os sindicatos pretendem que a empresa "coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo".

Em janeiro, maquinistas e inspetores do Metropolitano de Lisboa enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas.

Na altura, deram um prazo de oito dias à empresa para que fosse dada uma resposta e apontadas soluções, sendo que há cerca de 300 pessoas no universo de trabalhadores maquinistas, encarregados e inspetores de tração.

Uma paralisação idêntica à de hoje terá lugar no dia 22 de abril, segundo informou, em comunicado, o Metropolitano de Lisboa.