Empunhando cartazes onde se lê “A Terra esgotou a sua paciência e nós também”, “Justiça climática já”, ou ainda “Estado de Emergência”, os jovens desfilam e gritan palavras de ordem entre as quais a mais reclamada é: “Não há Planeta B”.

Entre as várias mensagens espalhadas ao longo da marcha encontram-se também cartazes com palavras em inglês como por exemplo “We are skipping our lessons to teach you one (estamos a faltar às aulas para te dar uma [aula].

Pelas 11:45, os estudantes chegaram à Assembleia da República onde estão concentrados junto à escadaria num protesto ruidoso.

António Tonga, 25 anos, um dos muitos estudantes que hoje se associaram a este protesto disse à Lusa que o problema das alterações climáticas está a tornar-se secundário “temos de olhar para as alterações climáticas como um problema incontornável que vai boicotar o futuro de todos, por isso pedimos a ajuda dos políticos para resolver um problema que já devia ser resolvido há muito tempo”.

"Não podemos ter o futuro hipotecado, temos de salvar o planeta”, retorquiu.

Também Mónica Vicente de 21 anos, que veio de Aveiro com os amigos para estar presente no desfile em defesa do clima, afirmou à Lusa que se tem “de mudar a forma como se trata o planeta, isso só se muda se mudarmos o sistema capitalista”.

Os estudantes juntaram-se hoje no Largo do Camões, em Lisboa, onde cerca das 11:00 começaram a desfilar em direção à Assembleia da República.

Empunhando cartazes onde se lê “A Terra esgotou a sua paciência e nós também”, “Justiça climática já”, ou ainda “Estado de Emergência”, os jovens desfilam e gritan palavras de ordem entre as quais a mais reclamada é: “Não há Planeta B”.

Entre as várias mensagens espalhadas ao longo da marcha encontram-se também cartazes com palavras em inglês como por exemplo “We are skipping our lessons to teach you one (estamos a faltar às aulas para te dar uma [aula].

Esta greve estudantil mundial tem como lema "fazer greve por um clima seguro" e culmina uma série de manifestações semanais iniciadas no ano passado pela sueca Greta Thunberg, 16 anos, nomeada para o prémio Nobel da paz.

Em Portugal estão a decorrer protestos durante a manhã em mais de 20 cidades.