Foi nas redes sociais que o tema foi mais discutido. Sob o nome "Jovens por Portugal", e a poucos dias do início da campanha, este grupo partilhou vídeos anónimos nas redes sociais com teor anti-Aliança Democrática, ou seja, a ideia seria, certamente, tentar afastar eleitores da AD.

Também nas mesmas redes sociais algumas figuras públicas como o liberal Romeu Monteiro ou Miguel Pombares Maduro questionaram as várias infrações que estes vídeos, entretanto ocultados, poderiam estar a criar.

O SAPO24 entrou então em contacto com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) que admitiu ir averiguar esta situação.

"Já recebemos algumas denúncias e o que podemos dizer é que vamos investigar essa situação. Vamos recolher os dados e analisar as queixas", salientou a CNE ao SAPO24.

Na página da CNE há um separador dedicado a "Perguntas Frequentes: Publicidade Comercial" e não há margem para dúvidas. Apenas se pode fazer propaganda se "se tratar de anúncios publicitários, como tal identificados, referentes à realização de um determinado evento (tipo de atividade de campanha, local, data e hora e participantes ou convidados) e desde que se limitem a utilizar a denominação, símbolo e sigla da força política anunciante." Também à pergunta "Quem está proibido de fazer propaganda através de meios de publicidade comercial?", a resposta da Comissão Nacional de Eleições não deixa dúvidas: "Qualquer pessoa, singular ou coletiva, que promova ou encomende essa propaganda, bem como qualquer empresa que a fizer."

começaram a partilhar vídeos nas redes sociais. Em mod anónimo o mote é sempre o mesmo, afastar os eleitores da AD. No X, antigo Twitter, surgiram as dúvidas e, de acordo com a lei eleitoral, estarão a incorrer em várias infrações.