A Mostra de Teatro Universitário (MTU), que arrancou em 2012, vai contar com a participação de três grupos locais – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC), Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC) e Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) – e do Teatro Universitário do Porto (TUP).
“Queremos desafiar os grupos a ampliarem as experiências de criação no contexto universitário e responder a um desafio: Como se faz teatro hoje e que teatro se pode fazer hoje no contexto universitário, quando as práticas de criação são mais amplas do que nunca?”, afirmou o diretor do TAGV, Fernando Matos de Oliveira, durante a apresentação da MTU.
Para o responsável, o contexto atual lança novos desafios, apontando para o caso do TUP que traz “um contexto de criação que tem mais a ver com a performance”.
Na perspetiva de Fernando Matos de Oliveira, a mostra também representa a diversidade de linguagens que se encontram no teatro hoje.
A MTU arranca na quinta-feira, no auditório do TAGV, com a apresentação do CITAC de “Alba. E nela é que espelhou o Céu”, espetáculo com direção de Matilde Javier Ciria, seguindo-se, a 05 de junho, “De Lá Para Cá: Cantando e Andando”, do GEFAC, um espetáculo dedicado às polifonias populares portuguesas “e aos ofícios e vidas das pessoas que lhes dão voz”.
A 06 de junho, o TUP apresenta, na Casa das Caldeiras, “Disciplina”, texto dirigido por Daniela Araújo Braga, e, no dia seguinte, é apresentado “Stabat Mater”, um trabalho do TEUC a partir de um texto de Antonio Tarantino, história de uma mulher à procura do seu filho desaparecido.
A mostra termina a 11 de junho com leituras encenadas de teatro popular mirandês, por parte do GEFAC.
Durante a MTU, haverá ainda uma oficina a cargo do brasileiro Júnior Lima, intitulada “O Corpo em Estado de Presença e Escuta”.
Fernando Matos de Oliveira referiu ainda que o grupo universitário de Granada Skaenika Teatro, por motivos de agenda, não marca presença na mostra, mas apresenta-se posteriormente no TAGV, a 19 de julho, com a peça “Ifigenia en Áulide”, a partir de Eurípides.
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