“De acordo com as informações que temos, [Gustavo Angulo Arboleda] foi quem supostamente intercetou a viatura em que a equipa jornalística se encontrava em Mataje, no Equador, e que depois foram transportados para a Colômbia”, disse Luis Carlos Villegas, aos jornalistas.
O detido faz parte de um grupo de dissidentes da antiga guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), apontou o ministro.
A operação de captura foi realizada no bairro de El Centro, no município de Tumaco, na fronteira com o Equador.
No dia 26 de março, o jornalista Javier Ortega, de 36 anos, o fotógrafo Paul Rivas, de 45 anos, e o condutor Efrain Segarra, de 60 anos, foram sequestrados na zona de Matage, província de Esmeraldas (noroeste), perto da fronteira com a Colômbia, onde se encontravam a recolher informações sobre os ataques que envolvem narcotraficantes e que se registam na região desde janeiro.
No dia 23 de junho, as autoridades da Colômbia confirmaram a morte dos três funcionários do jornal.
O número de dissidentes das Farc que não aderiu ao processo de paz no final de 2016 é estimado em 1.200 combatentes, só na Colômbia. Segundo as autoridades, financiam-se através por tráfico de drogas.
O grupo que raptou os jornalistas será também o responsável por ataques com explosivos contra tropas colombianas do outro lado da fronteira. Desde janeiro, esta área tem sido palco de uma série de ataques contra os militares equatorianos.
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