A mulher, de 34 anos, teceu um comentário na rede social chinesa Weibo, equivalente ao Twitter (que está bloqueado no país asiático) sobre o caso do comediante Li Haoshi, que foi multado na quarta-feira, juntamente com a empresa onde trabalha, em cerca de 1,75 milhões de euros por “insultar o exército” durante um monólogo humorístico.
Li disse que ver os seus dois cães adotivos a perseguir esquilos pela primeira vez o lembrou do lema militar chinês “Luta pela vitória, forja uma conduta exemplar”.
“Por que razão deveria [Li] ser silenciado? Os irmãos soldados não são todos uns cães?”, escreveu a internauta.
O Departamento de Segurança Pública de Dalian explicou que a mulher, de sobrenome Shi, “admitiu ter feito um comentário inapropriado sobre os soldados quando queria partilhar um desabafo sobre o seu estado de espírito”.
A mesma fonte lembrou que a “dignidade dos militares não pode ser profanada e deve ser reverenciada por todos”.
A China aprovou, em 2018, uma lei que proíbe a difamação de “heróis e mártires” e pune quem difunde informações que “distorcem ou desconsideram” as suas conquistas. Em fevereiro passado, o país acrescentou o crime de difamação dos mártires ao seu Código Penal.
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