Em comunicado, a CNE defende que, em nome da transparência, da legalidade e do direito que lhe assiste enquanto órgão de gestão eleitoral, “não se deixará intimidar” e reafirmou que “o espírito e letra da legislação eleitoral serão integral e devidamente observados”.

“Como órgão independente que tem por função organizar e gerir o processo eleitoral, não se deixará intimidar por quem quer que seja”, lê-se no comunicado da CNE.

O órgão eleitoral saudou a forma pacífica como os guineenses participaram na votação de domingo passado, o que diz ser “um compromisso” com a democracia.

A CNE lamenta que os seus dirigentes estejam a ser alvos de ataques nas redes sociais, um ato que considera uma tentativa de denegrir a sua imagem e de “desvirtuar os sagrados princípios e valores da integridade eleitoral”.

“A nobreza da Comissão Nacional de Eleições e os desígnios da sua atuação assentam tão somente na prossecução dos propósitos conducentes à realização de eleições livres, justas e transparentes”, refere ainda o comunicado da CNE.

Cerca de 900 eleitores guineenses votaram no passado domingo para a escolha de 102 deputados ao parlamento e para a formação do novo governo do país, numas eleições a que concorreram 20 partidos e duas coligações.

A CNE prevê divulgar os resultados provisórios esta quarta-feira.