Num comunicado conjunto, CIG e Porto Editora adiantam que tiveram reunidas, apesar de não dizerem quando, e que dessa reunião saiu o compromisso de “trabalhar em conjunto na produção de materiais dirigidos a crianças, integrando abordagens promotoras da cidadania e igualdade de género”.

“Ambas as entidades assumiram o compromisso (…) de desenvolverem, em estreita colaboração, conteúdos que fomentem uma educação promotora de igualdade de oportunidades e do desenvolvimento das diferentes capacidades e talentos de todas as crianças”, lê-se no comunicado.

Dessa forma, CIG e Porto Editora pretendem contribuir para “a construção de uma sociedade em que mulheres e homens exercem uma cidadania plena”.

Além disso, concordaram também em continuar a investir na promoção destes valores, sublinhando que a eficácia dessa promoção “é tanto ou mais eficaz se for feita em articulação com a garantia das liberdades de expressão e de edição”.

No final do mês de agosto, a CIG recomendou à Porto Editora que retirasse do mercado dois manuais com blocos de atividades, para crianças dos quatro aos seis anos, um com capa azul para os meninos, e o outro em cor-de-rosa para as meninas, por terem atividades distintas consoantes o género, o que, para a CIG, promovia a diferenciação entre homens e mulheres.

A recomendação foi acatada pela Porto Editora, logo no mesmo dia, tendo a editora suspendido a venda dos manuais e anunciado que estava disponível para trabalhar com a CIG no sentido de rever os exercícios que pudessem ser discriminatórios ou desadequados.

A polémica com os dois manuais com blocos de exercícios começou nas redes sociais, tendo a editora negado, na sua página do Facebook, as acusações de discriminação de género e preconceito.

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