Pelas 20h00 de segunda-feira, o cão do presidente dos EUA voltou a morder um agente dos serviços secretos norte-americano.

De acordo com a CNN, é o 11.º ataque que envolve o pastor alemão de dois anos com agentes da segurança de Joe Biden.

"Por volta das 20h00 de ontem, um agente dos serviços secretos entrou em contacto com o animal de estimação da Primeira Família e foi mordido. O agente foi tratado no local pela equipa médica", disse o porta-voz dos serviços secretos norte-americanos na Casa Branca.

"O agente encontra-se bem", acrescentou Anthony Guglielmi.

De acordo com a estação de televisão norte-americana, "Commander" esteve envolvido em 11.º incidentes do género mordendo os seguranças do presidente na Casa Branca e no Delaware. Em novembro de 2022, um dos agentes atacados pelo pastor alemão foi hospitalizado.

Oficiais da Casa Branca disseram que a família Biden iniciou novas ações de treino do cão de maneira a controlar os ataques esporádicos.

Questionada se o treino chegou a concretizar-se, desde então, Elizabeth Alexander, diretora de comunicação da primeira-dama disse que a "Primeira Família continua a desenvolver esforços para ajudar "Commander" a comportar-se em situações novas e imprevisíveis enquanto está na Casa Branca".

Outro dos pastores alemães de Biden esteve envolvido em incidentes semelhantes com os agentes. "Major" (na imagem) foi então retirado da Casa Branca, sendo substituído por "Commander" em 2021.

Um ex-agente dos serviços secretos disse à CNN que este não é um problema dos serviços secretos e que o mesmo tem de ser controlado pelos donos do animal. "Trata-se de uma questão de segurança para as centenas de trabalhadores da Casa Branca", disse.

"A singularidade é que se trata da residência do presidente dos Estados Unidos, mas também é o local de trabalho para centenas, milhares de pessoas. E não se pode trazer um potencial perigo para o local de trabalho. E isso é o que está a acontecer com este cão. Quando é uma vez, pode dizer-se que é um acidente isolado, mas várias vezes, já é um problema sério", acrescentou.