"Enviámos uma carta à Boeing a socilitar o cancelamento do pedido", indicou o porta-voz da empresa, Ikhsan Rosan, à agência de notícias France-Presse (AFP).
"Os passageiros da Garuda perderam a confiança e não querem mais voar com a MAX", disse.
O Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines despenhou-se em 10 de março, poucos minutos depois de ter descolado de Adis Abeba para a capital do Quénia, Nairobi. O acidente provocou a morte das 157 pessoas que seguiam a bordo.
Desconhecem-se as causas do acidente, o segundo com um Boeing 737 MAX em cinco meses. Em 29 de outubro, 189 pessoas morreram na queda de um aparelho idêntico ao largo da Indonésia.
No passado domingo, o Governo etíope afirmou que as "caixas negras" do Boeing 737 MAX 8, que caiu no país, mostraram “semelhanças claras” com a queda em outubro do aparelho do mesmo tipo da companhia indonésia Lion Air.
Também a agência francesa de investigação sobre segurança da aviação civil (BEA) concluiu que há "semelhanças claras" entre a queda dos Boeing 737 MAX da Ethiopian Airlines e da Lion Air.
A Boeing anunciou já estar prestes a finalizar uma correção ao sistema MCAS nos aparelhos 737, depois de a agência reguladora do transporte aéreo norte-americana ter dado ao fabricante até abril para proceder às melhorias.
Perto de 60 países já interditaram o espaço aéreo ou suspenderam temporariamente a utilização de aeronaves Boeing 737 Max e o gigante aeronáutico norte-americano acumulou, na semana passada, uma perda de mais de 27 mil milhões de dólares (23,8 mil milhões de euros) no valor das ações.
Comentários