Este fim de semana, supostamente em trégua olímpica, a violência marcou as manchetes por todo o mundo, sem deixar de existir o apelo às armas.
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, voltou a apelar hoje aos parceiros ocidentais que forneçam à Ucrânia sistemas de defesa antiaérea com alcance e qualidade para que o país se possa defender eficazmente dos ataques russos.
Por seu lado, o Presidente russo, Vladimir Putin, voltou hoje a ameaçar reiniciar a produção de armas nucleares de alcance intermédio se os Estados Unidos confirmarem a intenção de instalar mísseis na Alemanha ou em qualquer outro ponto da Europa.
Com ataques de parte a parte no conflito do médio oriente, morreram mais de uma centena de civis, entres estes, dezenas de crianças, em Gaza e nos montes Golã.
Ataques aéreos israelitas atingiram este sábado uma escola e um hospital no centro de Gaza, enquanto os negociadores do país se preparavam para se encontrar com mediadores internacionais para discutir uma proposta de cessar-fogo.
Hoje, a Defesa Civil da Faixa de Gaza informou que um ataque israelita atingiu tendas de um campo de deslocados no sul do território palestiniano, matando pelo menos cinco pessoas.
Israel afirmou no mesmo dia que "roquetes lançados do Líbano nos Montes Golã" provocaram nove mortes e 34 feridos, [havendo também mais] dez crianças em estado crítico. O Hezbollah negou a responsabilidade, mas não convenceu o Ocidente.
Hoje, os Estados Unidos, aliados de Israel, condenaram o ataque e responsabilizaram o grupo terrorista que tem base no Líbano, país que saiu em defesa do grupo islâmico Hezbollah.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu que o Hezbollah "pagará um preço elevado por este ataque, um preço que não pagou até agora".
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, condenou hoje o ataque que acabou por provocar 12 vítimas mortais nos Montes de Golã e pediu para as partes envolvidas no conflito agirem com calma.
Outros conflitos desenrolam-se no mundo e as notícias que nos chegam são sempre as mais preocupantes, como é o caso deste ataque no Sudão, onde existe a possibilidade de estarem a ser usadas armas químicas.
Também o Papa Francisco afirmou hoje que as guerras que assolam o mundo são “um escândalo que a comunidade internacional não deve tolerar” e observou que elas contradizem “o espírito de fraternidade dos Jogos Olímpicos que acabam de começar”.
“Enquanto há muitas pessoas no mundo a sofrer de catástrofes e fome, as armas continuam a ser fabricadas e vendidas, alimentando guerras grandes e pequenas. Este é um escândalo que a comunidade internacional não deve tolerar e que contradiz o espírito de fraternidade dos Jogos Olímpicos”, disse hoje o chefe da Igreja Católica.
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