Em comunicado, Abdullah Bou Habib “rejeita a teoria de que o Hezbollah tenha realizado o ataque contra a população de Majdal Shams, nos Golã ocupados, uma vez que desde o início do conflito não disparou contra locais civis, mas sim contra posições militares”.
O ministro levantou outros cenários, como o de este ataque ter sido “obra de outras organizações, um erro israelita ou um erro do Hezbollah”.
O chefe da diplomacia de Beirute pediu a abertura de uma investigação internacional para esclarecer o ocorrido, bem como a realização de “uma reunião do comité tripartido através da UNIFIL [a missão da ONU no Líbano] para esclarecer a verdade do ocorrido”.
O ministro libanês apelou à implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que desmilitariza a linha azul de separação entre Israel e o Líbano, por "ambos os lados" e advertiu que "um ataque total de Israel contra o Líbano provocaria a deterioração da situação na região e a eclosão de uma guerra regional".
O ministro reiterou a rejeição do Líbano aos ataques "a civis em qualquer parte do mundo, seja na Faixa de Gaza, no Líbano ou em Israel, e condena qualquer parte que tenha como alvo civis".
Embora o Hezbollah tenha negado, Israel acusa o grupo xiita de supostamente ter lançado um roquete ‘Falaq 1’ que sábado atingiu um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, matando 12 menores e adolescentes que ali se encontravam.
Telavive afirma que o lançamento foi realizado a partir de uma cidade na área das disputadas fazendas Chebaa, no sul do Líbano e a poucos quilómetros de Majdal Shams, enquanto as principais autoridades israelitas alertaram que "o Hezbollah pagará um elevado preço”.
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