"Na sequência de uma nova concentração de algas ocorrida recentemente, será feita uma nova recolha de água para análise na segunda-feira, 7 de novembro, tendo em vista despistar qualquer anormalidade no que se refere aos valores limite dos parâmetros microbiológicos estabelecidos nos termos da legislação relativa à gestão da qualidade das águas balneares", revela um comunicado do executivo açoriano.

As águas do mar no porto da Madalena são analisadas mensalmente, desde janeiro, por um laboratório especializado, a pedido da administração portuária, na sequência da "concentração anormal de algas" registada em finais do ano passado, mas o Governo garante que "todos os resultados obtidos até agora, indicam que a água não apresenta valores prejudiciais ou anormais".

O executivo açoriano, recém-empossado, adianta ainda que, além das análises à água do mar, serão também realizadas, durante esta semana, análises à qualidade do ar junto ao porto da Madalena, devido ao mau cheiro que se faz sentir naquela zona, provocado pela decomposição das algas acumuladas.

"Estas análises serão realizadas em três locais distintos, nomeadamente no denominado 'Porto Velho', junto ao local de maior concentração de algas, junto ao cais do Terminal Marítimo 'João Quaresma' e na zona do cais e da antiga gare de passageiros", adianta o executivo.

O Governo Regional garante que, tal como acontece com a água, também os resultados das análises à qualidade do ar indicam que os valores dos diversos parâmetros "não apresentam nenhum problema para a saúde pública naquele local".

Entretanto, serão reforçados com novos equipamentos, ao longo desta semana, os trabalhos de dragagem mecânica das algas junto ao 'Porto Velho' da Madalena, no qual já estão a decorrer também estudos de hidrodinâmica, realizados por investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.

O objetivo deste estudo é tentar perceber se a acumulação de algas naquele local resulta das obras marítimas efetuadas no interior do porto da Madalena ao longo dos últimos anos, nomeadamente o novo terminal de passageiros "João Quaresma" e o contra-molhe de proteção do porto.