Em Atenas, um manifestante ficou ferido quando os confrontos entre estudantes e polícias se tornou mais violento frente ao parlamento. A polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar o protesto.
Também foram registados confrontos na cidade de Salónica (norte), no imediato sem registo de detenções.
O Governo do primeiro-ministro conservador Kyriakos Mitsotakis, no poder há três meses, considera que as reformas vão simplificar as normas e incrementar o investimento, quando a Grécia emerge de uma prolongada crise financeira.
Mitsotakis pretende fomentar o crescimento com políticas económicas mais agressivas que beneficiem os empresários e prometeu um crescimento de 2,8% em 2020, acima da previsão de 2,2% emitida pela Comissão Europeia.
O seu Governo também espera que as reformas ajudem a persuadir os credores europeus a facilitarem as condições de pagamento da dívida, na sequência dos três programas de resgate.
No entanto, os sindicatos referem que os direitos dos trabalhadores vão ser afetados pelas reformas em curso, incluindo o direito de negociar contratos coletivos.
As organizações sindicais também se opõem à expansão dos serviços do setor privado nas agências governamentais locais e argumentam que o valor das qualificações nas universidades estatais podem registar uma forte depreciação.
Os trabalhadores municipais prosseguiam a greve pelo segundo dia, e mais de 2.000 desfilaram hoje em direção ao parlamento grego. Estavam planeados mais protestos para a tarde de hoje, antes da discussão no parlamento desta nova legislação, que deverá ser aprovada.
A Nova Democracia (ND, no poder) garante 158 dos 300 lugares do parlamento helénico.
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