Segundo a imprensa local, momentos mais tensos registaram-se na estação de Porta Nuova, onde os manifestantes tentaram romper o cordão policial e, em resposta, os agentes usaram bastões para dispersar os manifestantes.
Os manifestantes pontapearam e esmurraram os agentes e chegaram a utilizar mastros de bandeiras como armas durante os confrontos.
Depois da Porta Nuova, o protesto deslocou-se para a estação de Porta Susa, onde os manifestantes ocuparam uma das vias durante vários minutos, bloqueando alguns comboios e gerando confrontos com alguns passageiros.
Também foram queimadas fotos da primeira-ministra, Giorgia Meloni, do seu vice-presidente e ministro dos Transportes, Matteo Salvini, e do ministro da Defesa, Guido Crosetto.
Milhares de pessoas protestaram hoje em 43 cidades italianas durante a greve geral convocada por dois dos maiores sindicatos de Itália, CGIL e UIL, contra o Orçamento para 2025 do governo de Giorgia Meloni.
Segundo as organizações sindicais, a adesão à greve foi muito elevada em Turim, onde delegações de toda a região do Piemonte se deslocaram em 52 autocarros para participar na marcha.
A greve foi decretada por oito horas em todos os setores, exceto nos transportes públicos, que se limitou a quatro horas, e não incluiu os caminhos-de-ferro.
Na ausência de dados oficiais, os sindicatos falam de “números de adesão muito elevados”, embora as escolas permaneçam abertas e a maioria das linhas de metro esteja a funcionar.
“Mais de 500.000 pessoas decidiram ir para as praças de toda a Itália para defender a liberdade e os direitos”, garantiu Maurizio Landini, secretário-geral da CGIL, o maior sindicato do país, numa marcha realizada em Bolonha (norte).
Os sindicatos exigem mais fundos para a saúde, educação, serviços públicos e políticas industriais, bem como um aumento do poder de compra dos salários e das pensões.
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