O presidente da Mesa do Congresso, Carlos César, anunciou no Portimão Arena, no distrito de Faro, que participaram nesta votação, por voto eletrónico, 1019 delegados e que houve "24 votos em branco, 19 votos não e 976 votos a favor" da moção do secretário-geral do PS, correspondentes a 95,45% do total.
Foi rejeitada a moção alternativa, intitulada "Democracia plena", de Daniel Adrião, que se candidatou pela terceira vez à liderança do PS contra António Costa nas eleições diretas de junho passado e obteve 6% dos votos.
António Costa, de 60 anos, é secretário-geral do PS desde 22 de novembro de 2014 e primeiro-ministro desde 26 de novembro de 2015.
Na moção política aprovada neste Congresso, defende a manutenção de um diálogo privilegiado com as forças à esquerda do PS no parlamento – PCP, PEV e Bloco de Esquerda – e com o PAN, trançando, em contraponto, uma clara linha de demarcação face ao PSD.
A moção do secretário-geral do PS, que foi novamente coordenada por Mariana Vieira da Silva dirigente socialista e ministra de Estado e da Presidência, estabelece um afastamento em relação a setores da direita democrática que não se demarcam da extrema-direita.
O PS assume-se como "um partido que dialoga com todos os setores da sociedade que defendem o aprofundamento da democracia pluralista e rejeitam a complacência da direita democrática perante uma agenda antidemocrática e xenófoba".
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