Palavras proferidas pela deputada eleita pelo círculo do Porto na tarde no segundo dos três dias do 22º Congresso Nacional do PS, na Batalha, no distrito de Leiria, durante uma intervenção em que também alinhou com a tese antes defendida pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro.
"Maioria absoluta nas próximas eleições legislativas não significa poder absoluto. É esse o resultado que devemos ambicionar", sustentou.
Mas Isabel Santos dedicou a maioria parte do seu discurso à questão da crise demográfica em Portugal, que também atinge a maioria dos países ocidentais.
A deputada socialista concordou com a linha de ação proposta na moção do secretário-geral do PS, António Costa, para responder aos desafios da demografia e até classificou as leis nacionais "como uma das mais generosas do mundo".
"Mas, neste momento, Portugal tem mais de 30 mil cidadãos indocumentados. E não é possível ser um país atrativo se não agilizar procedimentos. O nosso problema é a burocracia", frisou a dirigente socialista.
A seguir, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro, subiu à tribuna para defender a continuidade da aposta de Portugal nas energias renováveis.
"As políticas do PS no setor da energia merece-nos orgulho", afirmou, numa alusão à controvérsia em torno da forma como os governos liderados por José Sócrates geriram esta área entre 2005 e 2011.
Jorge Seguro manifestou-se ainda confiante de que se pode caminhar para o desenvolvimento de energias renováveis sem custos de subsidiação suportados pelos contribuintes.
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