Numa declaração acordada pelos quinze Estados membros, o Conselho de Segurança sublinhou que todos os que perpetraram, organizaram, financiaram ou apoiaram os ataques devem ser responsabilizados.
O Conselho de Segurança exortou todos os governos a cumprirem suas obrigações internacionais e a cooperarem ativamente com as autoridades do Sri Lanka.
O mesmo órgão das Nações Unidas enfatizou que "qualquer ato de terrorismo é criminoso e injustificável" e que todos os Estados devem combater organizações terroristas, usando "todos os meios", mas respeitando o direito internacional e os direitos humanos.
Os quinze membros também transmitiram as suas condolências às famílias das vítimas e ao Governo do Sri Lanka.
Por seu lado, a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, declarou-se "horrorizada" com os atentados e expressou a sua solidariedade com todas as pessoas afetadas.
Entre as vítimas mortais das oito explosões de domingo está um português residente em Viseu.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país. A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24.
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