"Estou confiante", afirmou à entrada do Conselho Nacional do PSD, que se realiza num hotel do Porto.

Questionado "se já fez as contas", Rui Rio lembrou que a sua especialidade é essa - "fazer as contas" - mas admitiu ainda não o ter feito.

"Sobre questões internas falo lá dentro", acrescentou.

Já sobre a forma de votação da moção de confiança à direção do partido - voto secreto, braço no ar ou até nominal - o presidente dos sociais-democratas escusou-se a responder, dizendo que o "Conselho [Nacional] há de resolver isso".

"Nem eu tenho direito a voto", sublinhou.

O Conselho Nacional do PSD está hoje reunido desde as 17:00 para debater e vota uma moção de confiança política à direção, apresentada pelo presidente do partido, Rui Rio, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado o líder a convocar diretas.

Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano - mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.

De acordo com os estatutos do PSD, "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".