O líder ex-chefe de Estado brasileiro recusou-se a usar máscaras faciais durante visitas às cidades de Iporanga e ElDorado, no interior do estado de São Paulo, em 2021, quando o uso de máscaras era obrigatório para evitar a propagação do vírus.

De acordo com fontes judiciais citadas pela imprensa na terça-feira, a decisão surgiu em resposta a um pedido da Secretaria da Fazenda de São Paulo e foi proferida pela juíza Ana Maria Brugin, da Câmara de Execução Fiscal do Estado de São Paulo.

Em janeiro, a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo interpôs três ações para que Bolsonaro pagasse outras multas que lhe foram aplicadas pelo mesmo motivo num total de 431.000 reais (82.884 euros), embora os casos venham a ser julgados separadamente.

Bolsonaro, que governou o Brasil entre 2019 e 2022, foi um dos líderes mundiais mais negacionistas sobre a gravidade da pandemia, que deixou o país com mais de 700 mil mortos.