Este contingente, apelidado de Força Operacional Conjunta e coordenado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), sai do Terminal Militar de Figo Maduro, em Lisboa, às 22:00 horas num avião comercial com destino à província de Concepción, na região de Bío-Bío, no Chile, referiu, em comunicado.
Esta equipa portuguesa é composta por 144 operacionais da ANEPC, da Força Especial de Proteção Civil da ANEPC, da GNR, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), das corporações de bombeiros da região de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), adiantou.
A Proteção Civil realçou que estes operacionais têm valências no combate aos incêndios florestais e levam consigo meios terrestres e ferramentas manuais.
Esta ajuda portuguesa já havia sido anunciada na sexta-feira pela Comissão Europeia que, em comunicado, falava em 141 e não 144 peritos.
“A ajuda de Portugal decorre do pedido de assistência internacional para combate a incêndios florestais formulado pelas autoridades chilenas via Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia”, salientou a Proteção Civil.
O Chile está a enfrentar uma vaga de incêndios florestais no centro e sul do país com registo de várias mortes, centenas de pessoas retiradas das suas habitações e danos em edifícios.
As regiões de Biobío, Ñuble e La Araucanía são as mais afetadas.
Para além de Portugal, Espanha e França também disponibilizam ajuda, tendo Madrid disponibilizado duas equipas de combate a incêndios florestais terrestres, num total de 28 pessoas, e uma Equipa de Avaliação e Aconselhamento de Combate a Incêndios Florestais de dez peritos. França destacou uma equipa de 80 bombeiros.
Comentários