A Coreia do Norte continua a ser "uma ameaça grave e iminente", diz o relatório anual do ministério japonês da Defesa.

Apesar dos progressos diplomáticos dos últimos meses, o relatório destaca que "não há mudanças, no nosso entender, sobre a ameaça representada pelas armas nucleares e os mísseis norte-coreanos" para a segurança do Japão.

Esta ameaça, que continua "sem precedentes, prejudica consideravelmente a paz e a segurança da região e da comunidade internacional".

O ministro da Defesa, Itsunori Onodera, tem em conta o "diálogo" estabelecido entre a Coreia do Norte e os seus antigos inimigos, mas refere: "não podemos ignorar o facto de que, ainda hoje, Pyongyang tem centenas de mísseis que colocam quase todo o território japonês ao seu alcance".

O relatório reafirma ainda as "vivas preocupações" do Japão em relação às ambições militares e navais da China e destaca que Pequim "tenta modificar o status quo da região pela força".

A China, que alega ter presença no Mar da China Meridional há mais tempo, reivindica numerosas ilhas e recifes na região, contrariando as pretensões do Vietname, Filipinas, Malásia e Brunei.

Por outro lado, no Mar da China Oriental, Pequim disputa com o Japão as ilhas Diaoyu, administradas por Tóquio sob o nome de Senkaku.