Trata-se da mais recente demonstração de poder militar norte-coreano e aparenta ser uma retaliação às manobras militares conjuntas EUA/Coreia do Sul, vistas por Pyongyang como um ensaio para uma tentativa de invasão da Coreia do Norte, que tem realizado este ano um número sem precedentes de testes de mísseis.
Nesse sentido, alguns especialistas consideram que Pyongyang está a tentar reforçar a capacidade de diferentes tipos de armamento e a pressionar o ocidente a fazer concessões, como o alívio de sanções, em futuras negociações.
Recentemente, a Coreia do Norte também afirmou ter realizado os testes necessários para fabricar o primeiro satélite espião e um míssil balístico intercontinental mais móvel e capaz de atingir o território continental dos Estados Unidos.
Os militares da Coreia do Sul detetaram os lançamentos dos dois mísseis próximo da capital norte-coreana.
O Japão também confirmou pelo menos um lançamento de míssil pela Coreia do Norte.
Está ainda por esclarecer qual o tipo de mísseis lançados.
As Forças Armadas sul-coreanas avançaram que um dos mísseis voou cerca de 250 quilómetros e que o segundo 350 quilómetros, antes de caírem nas águas entre a península coreana e o Japão.
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