A exigência foi formulada por carta, reclamando que a redução se aplique antes do fim do ano.
“As operações atuais das Nações Unidas têm já uma fraca presença no terreno”, revelou Stéphane Dujarric durante a conferência de imprensa diária.
“A manutenção das capacidades nos níveis atuais é essencial para assegurar o apoio contínuo das Nações Unidas a programas críticos de segurança alimentar, de aprovisionamento de água e de nutrição, bem como a mobilização de recursos”, acrescentou.
A ONU conta com várias dezenas de elementos na Coreia do Norte, oriundos nomeadamente do Programa Alimentar Mundial, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ou do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla inglesa).
“Isso fez com que, em 2018, a ONU e as ONG [organizações não-governamentais] internacionais tenham conseguido levar ajuda humanitária a mais de dois milhões de pessoas, nomeadamente através de projetos ligados à segurança alimentar, à nutrição e à saúde”, afirmou o porta-voz.
A questão das relações das Nações Unidas com a Coreia do Norte deverá ser abordada no fim de setembro entre o secretário-geral, António Guterres, e os responsáveis norte-coreanos, que assistirão à Assembleia-Geral anual da ONU.
Segundo o programa divulgado em agosto pela ONU, a Coreia do Norte será o penúltimo país a falar neste fórum diplomático, no próximo dia 30.
Pyongyang, contrariamente aos anos anteriores, não tem previsto fazer participar o chefe da diplomacia, mas um simples representante.
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