De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de janeiro.
A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”.
Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China.
No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado.
Desde as 00:00 (20:00 em Lisboa) de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.
A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial
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