Estas posições foram transmitidas por António Costa numa sessão em Monsanto, em Lisboa, em que estiveram presentes os ministros da Justiça, Francisca Van Dunem, da Ciência, Manuel Heitor, e da Presidência, Maria Manuel Leitão, assim como o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva.

Nesta edição inaugural dos prémios Bartolomeu de Gusmão, que se destinam a incentivar o registo de patentes, foram distinguidos cidadãos e empresas que concorreram em cinco categorias distintas: Inovação Tecnológica, inovação nas marcas e no 'design', internacionalização, 'startups' inovadoras e Prémio de Excelência.

Na sua breve intervenção, o líder do executivo considerou essencial a proteção da inovação gerada em Portugal e destacou a importância do papel da propriedade industrial na sociedade e economia do país.

"Sei bem que o modelo de desenvolvimento de Portugal tem de assentar no investimento do conhecimento e que esse conhecimento tem de ser transferido para a economia. O maior défice de Portugal é o das qualificações".

António Costa lamentou depois que a contrafação tenha sido uma prática que caracterizou no passado parte da produção nacional, considerando que contribuiu para o atraso do país.

"Em todos os setores económicos temos de apostar nas práticas inovadoras e na excelência empresarial", acrescentou.