"Por isso, a prioridade foi muito clara: servir as zonas de localização empresarial e fazer o investimento público que melhor potencia o investimento privado realizado (..) e que podem ter melhor ganho de eficiência e melhor encurtamento de prazos de distribuição de mercadorias ou de acesso às matérias primas", disse António Costa, no Entroncamento, no distrito de Santarém, onde o Governo apresentou o Programa de Valorização das Áreas Empresariais.

A cerimónia de apresentação contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

O programa prevê um investimento de 180 milhões de euros (ME), dos quais 102 milhões em acessibilidades rodoviárias e 78 milhões na criação e expansão de zonas empresariais. São abrangidas as regiões Norte (112 ME), Centro (50 ME) e Alentejo (18 ME) e estão previstos investimentos até 2021.

"É isso que estamos aqui hoje a fazer, investimentos que permitem potenciar o investimento que já foi feito pelas empresas, pelas autarquias, nas zonas industriais, e pelo Estado, nas infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, e que temos de potenciar para termos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade", destacou António Costa.

Segundo disse o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, além do investimento das acessibilidades em 12 áreas empresariais, o Governo tem "a expetativa de que mais 50 áreas empresariais venham a ser aprovadas no mapeamento a apoiar por Bruxelas, no mapeamento das três zonas de convergência", as regiões Norte, Centro e Alentejo.

As infraestruturas e equipamentos para a criação e expansão das áreas empresariais visam, segundo o Governo, reforçar a competitividade das regiões de convergência, melhorar as condições de instalação das empresas nas áreas em que existe falta de espaços de implantação empresarial, potenciar a criação de emprego e aumentar as exportações, entre outros.

Por outro lado, o investimento nas acessibilidades de 12 áreas empresariais já existentes, realizado maioritariamente com orçamento da Infraestruturas de Portugal, tem como objetivo reduzir o tempo de percurso até à rede estruturante, facilitar o acesso aos portos e à fronteira, fomentar o crescimento económico e a captação de novos investimentos, garantir a manutenção das empresas já instaladas nessas áreas empresariais, potenciar a captação de novos investimentos nessas áreas empresariais e aumentar a segurança da circulação rodoviária.

Os critérios para este investimento são o de garantir a manutenção das empresas já instaladas nessas áreas empresariais, potenciar a captação de novos investimentos, redução do tempo de percurso, o custo por quilómetro e a dimensão do tecido empresarial.

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