"Foi preciso chegar a tragédia para que os outros acordassem e viessem ao debate, não com propostas, mas simplesmente criticando e votando contra grande parte do pacote florestal", afirmou António Costa, em Faro, na ‘rentrée’ política do PS.

Recordando que o Governo por si liderado colocou em discussão pública, a 27 de outubro de 2016, doze diplomas que são "a maior reforma florestal dos últimos séculos" – que foram depois aprovados em Conselho de Ministros em março e deram entrada no parlamento em abril -, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro sublinhou que o executivo "não acordou" para a floresta a 17 de junho, quando deflagrou o fogo em Pedrógão Grande, Leiria.

"Temos autoridade moral para o dizer, nós não acordámos para a floresta no passado dia 17 de junho, nós acordámos para a floresta desde o início da nossa governação e sabemos bem quais são as prioridades de cada momento", disse.